Esta Adolescente Trouxe O Namorado Para Casa. Mas Jamais Imaginou Que O Pai Seria Capaz DISTO!

Para qualquer pai, eventualmente este é um dos momentos mais complicados e constrangedores da vida: encontrar a sua filha na cama com outro homem.

O mais importante é encarar a situação sem perder as estribeiras. Este pai relata a sua experiência através de um completo depoimento publicado online. É um depoimento que ensina muito sobre solidariedade e o amor.
3e28c831f7aff1db812ada1a54cf28fe-800x535“Uma manhã, levantei-me, desci as escadas e dei de cara com esta situação: a minha filha de 17 anos dormia na sala com um rapaz. E pelo visto, a noitada tinha sido “dura”. Em silêncio, fiz café, subi as escadas e disse para minha esposa, filho e filha mais nova que não podíamos fazer barulho porque ainda estava pessoas a dormir. Então, descemos todos. A nossa mesa fica do outro lado da sala, bem à frente do sofá. Sentamos todos e eu gritei “RAPAZ!” Nunca vi alguém levantar-se tão rápido na minha vida. “O café está pronto!”, disse com aquele tom de pai que está prestes a sugar a sua alma se piedade. Puxei a cadeira ao meu lado e disse “Senta!”

Deve ter sido os 6 metros mais difíceis para um rapaz nu fazer, principalmente quando tem que esconder a inevitável erecção matinal. A minha filha mais nova e a minha esposa não conseguiam parar de olhar. Ele vestiu as roupas que estavam ao lado da mesa e sentou-se. Meti a mão no ombro dele, olhei-o bem nos olhos, ele suspirou e sacudiu a cabeça. Nesta altura, o pobre miúdo estava muito, mas muito nervoso. No meu tom mais intimidador disse: “meu amigo, vou fazer uma pergunta muito importante… para ti…” O suor escorria pelo rosto do desgraçado. “Gostas de gatos?”

Ele era um jovem simpático e muito agradável. Não tinha muita educação formal, mas era óbvio que era inteligente. A minha filha assegurou-me que ele era muito atencioso e carinhoso. Ela já o conhecia há pouco mais de um mês. Após aquela manhã, ele passou a frequentar a nossa casa diariamente, mas nunca mais passou uma noite lá.

Todas as manhãs, ele levava a minha filha para a escola na sua bicicleta, e trazia para casa depois, também se assegurava que ela fazia os deveres de casa. Ele cuidava dela sempre que adoecia e nós estávamos no trabalho. Ele investiu tempo e cuidados, tinha a paciência de um santo quando minha filha estava de mau humor.

Ele disse que não tinha família, educação formal ou emprego fixo. Mas a minha filha adorava-o. Então, quem era eu para impedir que ela aprendesse com seus próprios erros?

Passados 8 meses, o meu filho disse-me que tinha feito algumas perguntas e averiguado a história do namorado da irmã. Descobrimos que morava na rua. O pai dele tinha sido bastante violento, acabando por cometer suicídio. A mãe, era viciada em crack, e abandonou-o 3 semanas depois de os conhecermos. Na altura, viviam numa roulotte alugada, mas desde a morte do pai e o desaparecimento da mãe há 3 anos atrás, ele tinha sobrevivido nas ruas, dormindo em parques, na casa de “amigos” e em albergues baratos. Ele trabalhava numa obra quando a minha filha o conheceu a caminho da escola. Ele era um rapaz atraente, ela era uma menina de 17 anos, com hormonas à flor da pele…acho que era mesmo inevitável.

Então, lá estávamos nós e este rapaz. Um rapaz de 18 ou 19 anos, educado, que chegava sorrindo e saía sorrindo. Um garoto que se importava, que ajudava sem precisar pedir, que fazia a minha filha feliz. Um rapaz que nunca teve hipótese de ser criança. Filho de um pai maníaco-depressivo e de uma mãe viciada em drogas, dependia dos vizinhos para comer ou então passava fome.

Certas alturas, quando ele conseguia arranjar trabalho e não aparecia, sentíamos a sua falta. Apesar de não serem os melhores amigos, o meu filho gostava dele. A minha filha mais nova confiava nele cegamente e a minha esposa já se sentia mãe dele também. E quanto a mim? Descobri que me preocupava com ele, queria que ele fosse feliz.

Contei à minha esposa e filha o que havia descoberto. Elas choraram muito. Para mim foi muito difícil contar a história toda, principalmente porque a reacção da minha filha mais velha decepcionou-me. Ela já sabia a verdade. Ela deveria ter contado. Ela amava-o, mas deixava-o ir todas as noites…para onde?! Pensei, que filha tinha criado?!

No próximo dia, entreguei-lhe a chave da nossa casa. Disse que o esperava em casa todas as noites. Em casa. Durante as semanas seguintes, arrumamos o quarto de hóspedes, compramos móveis. Ele era muito habilidoso e gostava de construir coisas. Disse que um dia queria ter o seu próprio negócio. Então garantimos que ele tivesse uma formação que permitisse fazer exactamente isso.

Tudo isto aconteceu em 2000. Hoje, este rapaz e a minha filha têm um negócio bastante próspero. Deram-nos dois lindos netos no ano passado. Gémeos, um menino e uma menina.”

Às vezes o sentido da vida não é descobrir quem és mas em criar a pessoa que gostaria de ser. Esta família teria perdido alguém muito especial se este pai tivesse simplesmente expulsado o rapaz de casa.

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