Passageiros Rejeitam Ajuda De Mulher Negra Quando Passageiro Passa Mal. Até Ela Dizer Quem Era…

O racismo tem diminuído graças à interminável luta social um pouco por todo o mundo. Hoje em dia, a maioria das pessoas convive com diferentes nacionalidades, culturas e cores de pele. Mas ainda temos um longo caminho a percorrer.

Uma médica chamada Tamika, publicou uma carta no mural do seu Facebook, contando a tensa e desagradável situação que viveu durante um voo que causou uma grande polémica. O que aconteceu foi: houve uma emergência no voo de Tamika. Então, naturalmente Tamika apresentou-se como médica para ajudar, mas as pessoas não acreditaram, simplesmente por ser negra.

Entenda o que aconteceu, com as palavras da publicação de Tamika:

“Estou certa que todos os meus colegas da minha cor que trabalham nos Estados Unidos entendem a minha frustração quando digo que estou cansada de ser discriminada. Estava no voo, quando uma pessoa à minha frente começou gritar por ajuda. Então, naturalmente pensei em ajudar e dizer que sou médica, já que notei que ninguém se estava aproximar para ajudar. No preciso momento que ia ajudar, a hospedeira de bordo chegou e disse: “Fique calma, é apenas uma noite difícil, ele (passageiro) ficará melhor”, afirmou.medica1Minutos depois, a mesma pessoa pediu novamente ajuda e a hospedeira de bordo perguntou se estava alguém a bordo que poderia ajudar. Rapidamente levantei a mão e ela respondeu: “Querida, baixe a mão, estamos à procura de um médico ou enfermeira verdadeira, não temos tempo para brincar.”

Pensei que ela tinha-se equivocado, então comecei a explicar que eu era médica, mas ela continuou a ignorar-me com respostas mal-educadas. Depois disto, a pessoa que poderia ajudar deveria pressionar o botão de segurança e eu pressionei tantas vezes que eles acabaram por aproximar-se. Ela perguntou-me se eu era médica e pediu as minhas credenciais, depois fez-me milhares de perguntas. Já não aguentava mais a humilhação e disse que trabalhava em Houston e ia para Detroit a um casamento. De repente, um homem branco disse que também era médico e a hospedeira de bordo disse que, ele sim poderia ajudar porque tinha as suas credenciais. Diante disto fiquei sentada a ponto de explodir.medica2Poucos minutos depois, ao ver que o médico não resolveu a situação, pediram-me ajuda e fiz o meu trabalho como sempre faço, mesmo abalada e indignada com os insultos que não respondi. O paciente não foi um problema, resolvemos e já estávamos quase a chegar ao destino.

Então a hospedeira de bordo veio ter comigo a desculpar-se e oferecendo por diversas vezes milhas para viajar, mas rejeitei sempre. Não quero milhas para esquecer discriminação. Quero respeito pela idade, género e raça. Ela não vai deixar de ser assim e eu não tenho mais milhas”, escreveu Tamika.

Esperamos um dia viver em um mundo com pessoas evoluídas onde isto nunca mais aconteça.