Haverá alguma coisa pior do fazeres tudo por alguém e em troca ser “recompensado” com traição e ingratidão? A combinação destes fatores teve um acréscimo ainda maior de tristeza na história do casal Hank e Helen Kawecki.
Durante 56 anos, o casal de idosos viveu na mesma casa, na Califórnia – EUA. O seu lar é o maior símbolo de todos os momentos e conquistas partilhados pelo casal. Infelizmente, a feliz vida deste casal sofreu uma penosa e triste reviravolta orquestrada pelo próprio neto.
O habilidoso neto do casal entregou um documento aos avós alegando que precisava de um empréstimo pessoal para endireitar a vida. Como a relação familiar entre os três foi sempre positiva, estes avós não tiveram problema algum em assinar o papel para ajudar o neto. Infelizmente, isto foi o início do pesadelo.
O papel na realidade era um documento de venda da casa dos avós. A moradia foi vendida a uma construtora e este casal idoso foram duramente enganado pelo próprio sangue.
Emerson Doug, vizinho de Helen e Hank, foi o primeiro a desconfiar das ações do neto do casal. Segundo ele, quando o casal não estava em casa, a moradia era visitada por potenciais compradores.
Esta revelação foi um choque! Doug alertou os idosos sobre o que estava acontecer, mas eles não acreditavam. Até que a realidade fez valer-se nua e crua quando foi dado ao casal um prazo para abandonar a moradia.
Hank enfatiza que o relacionamento com o neto era de “melhores amigos”, e que nunca deixaram faltar nada ou recusaram qualquer tipo de apoio ao neto em toda a vida. Para estes avós é incompreensível a atitude do neto. Após este triste acontecimento, nunca mais conseguiram contactar ou saber informação alguma do neto.
A história deste casal idoso gerou grande comoção na comunidade e nos EUA. Imediatamente muitos mobilizaram-se numa campanha de angariação de fundos para resgatar a moradia dos idosos, além de oferecerem todo o apoio necessário.
Infelizmente, este caso não é isolado. O mais triste desta situação é o modo como este neto, tratou aqueles que sempre lhe estenderam a mão. Como disse uma vez Machado de Assim: “A ingratidão é um direito do qual não se deve fazer uso!”.
